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luta interior


O menino Sundar Singh estava em grande conflito espiritual depois da morte de sua mãe. Os livros sagrados já não lhe traziam alento, ao mesmo tempo apareceram missionários cristãos, que lhe confundiam a cabeça com um conceito novo de Deus, uma outra visão de mundo. A primeira reação do menino era a rejeição completa dessa nova alternativa de fé, reação até violenta.

“Essa não é a verdade de minha mãe, de nossos ancestrais, de nossa cultura. Essa é uma verdade estrangeira, que nos foi trazida do exterior por pessoas que não entendem nosso jeito de ser. Mas então porque meu pai me faz freqüentar uma escola cristã? Prefiro uma escola pública em Sanewal. Estou disposto a caminhar 16 quilômetros através do deserto. Eu sou um Sikh. Vou mostrar a eles. Vou mostrar ao meu pai o que é que penso desses colonizadores e seu estilo de vida ocidental, sua fé estrangeira...”

Sundar Singh chegou a jogar pedras em seus professores, atrapalhar as aulas, ridicularizar os missionários e rasgar e lançar no fogo as Escrituras Sagradas dos cristãos, coisa que nunca foi feita naquele vilarejo. Desesperado, o pai de Sundar Singh vai até ele, para exortá-lo:

“Você está louco? Por que fazer isso? É esse o respeito pelas coisas sagradas que você aprendeu de sua mãe? É assim que você agradece aos que lhe dão o ensino? Não cometa tal blasfêmia em minha presença. Como seu pai e chefe da casa, eu lhe ordeno a parar com essa insanidade. Chega de livros queimados!” (Sundar Singh, The Wisdom of the Sadhu, p. 17-8).

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