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Mostrando postagens de agosto, 2006

além da visão

"Eu tenho um jeito muito simples de orar. Ele é centrado inteiramente na atenção à presença de Deus e à sua vontade e seu amor. Isto é, ele é centrado na fé tão somente pela qual podemos conhecer a presença de Deus. Alguém pode dizer que isso dá à minha meditação o caráter descrito pelo Profeta como 'estar diante de Deus como se o estivesse vendo'. No entanto, isso não quer dizer imaginar algo ou conceber uma imagem precisa de Deus, pois para minha mente isso seria uma forma de idolatria. Pelo contrário, trata-se de adorá-lo como um ser invisível e infinitamente além da nossa compreensão e compreendê-lo como tudo. Minha oração pende para o que você chama 'fana'. Há em meu coração uma grande sede de reconhecer totalmente o vazio de tudo o que não é Deus. Minha oração é então uma forma de louvor elevando-se do centro do Nada e do Silêncio." Thomas Merton, em uma carta a um paquistanês sufi chamado Abdul Aziz (Merton, Dialogues with Silence , xvi).

brilho e escuridão

"Teu brilho é minha escuridão. Nada sei de ti e, por mim mesmo, não posso nem mesmo imaginar como conhecer-te. Se eu te imagino, caio em erro. Se te entendo, engano-me. Se estou consciente e certo que te conheço, sou louco. A escuridão é suficiente" (Thomas Merton [1941], Dialogues with Silence , 2001).

orações e elefantes

Caminhando por Vancouver, passei por uma loja de antiguidades com um cartaz interessante na vitrine. Não resisti.