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além da visão

"Eu tenho um jeito muito simples de orar. Ele é centrado inteiramente na atenção à presença de Deus e à sua vontade e seu amor. Isto é, ele é centrado na fé tão somente pela qual podemos conhecer a presença de Deus. Alguém pode dizer que isso dá à minha meditação o caráter descrito pelo Profeta como 'estar diante de Deus como se o estivesse vendo'. No entanto, isso não quer dizer imaginar algo ou conceber uma imagem precisa de Deus, pois para minha mente isso seria uma forma de idolatria. Pelo contrário, trata-se de adorá-lo como um ser invisível e infinitamente além da nossa compreensão e compreendê-lo como tudo. Minha oração pende para o que você chama 'fana'. Há em meu coração uma grande sede de reconhecer totalmente o vazio de tudo o que não é Deus. Minha oração é então uma forma de louvor elevando-se do centro do Nada e do Silêncio."

Thomas Merton, em uma carta a um paquistanês sufi chamado Abdul Aziz (Merton, Dialogues with Silence, xvi).

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finalmente, o site

Queridos amigos, finalmente nasceu o meu site. Visitem: www.gladircabral.com.br. Ele nasceu deste blog, por isso o conteúdo ainda é bastante semelhante. Mas pouco a pouco vou inserir no site informações novas, download de música, letras, cifras coisa e tal. Mas pretendo continuar com o blog até onde for possível. Espero vocês lá. Abraços, Gladir

uma canção nova

Despedida Se um dia você viajar pra Goiás E passar a porteira dos campos gerais Não se avexe e ande um pouco mais E será bem-vindo em meus quintais Com violas, cantorias. E se um dia você for ao Sul do Brasil E for tempo de inverno ou dia de frio, Provará o nosso chimarrão, Ouvirá, quem sabe, uma canção E haverá entre nós comunhão. Contaremos muitos causos, Lendas do sertão, Partiremos sobre a mesa Frutos deste chão, Levaremos na algibeira A recordação de um tempo tão bom. Se a distância um dia se estender entre nós E deixar-nos mudos, pensativos e sós, Os caminhos é que falarão Dos amigos que sempre serão, Pela fé, companheiros e irmãos.

campo branco (elomar)

Cada vez que ouço esta canção, minha alma se inspira, sonha, canta, chora, lamenta e louva. Viva o grande poeta Elomar. Campo Branco minhas penas que pena secou Todo bem qui nóis tinha era a chuva era o amor Num tem nada não nóis dois vai penano assim Campo lindo ai qui tempo ruim Tu sem chuva e a tristeza em mim Peço a Deus grande Deus de Abraão Prá arrancar as pena do meu coração Dessa terra sêca en ança e aflição Todo bem é de Deus qui vem Quem tem bem lôva Deus seu bem Quem não tem pede a Deus qui vem Pela sombra do vale do ri Gavião Os rebanho esperam a trovoada chover Num tem nada não também no meu coração Vô ter relempo e trovão Minh’alma vai florescer Quando a amada e esperada trovoada chegá Iantes da quadra as marrã vão tê Sei qui inda vô vê marrã parí sem querê Amanhã no amanhecer Tardã mais sei qui vô ter Meu dia inda vai nascer E essa tempo da vinda tá perto de vín Sete casca aruêra cantaram prá mim Tatarena vai rodá vai botá fulô Marela de u’a veis só Pra ela ...