Pular para o conteúdo principal

rodapé para todas as orações

Somente aquele a quem me prostro sabe a quem me prostro
Quando tento dizer o Nome inefável, murmurando Tu,
E sonho com fantasias fidianas e abraço no coração
Símbolos (que sei) não podem ser o que Tu és.
Assim sempre, todos os que oram blasfemam,
Adorando com suas frágeis imagens um sonho folclórico,
E todos os homens em suas orações, auto-enganadas, dirigem-se
À construção de seu próprios inquietos pensamentos, a não ser que
Tu em magnética misericórdia Te desvies
De nossas setas, miradas imprecisamente, além do deserto;
E todos os homens são idólatras, clamando surdamente
A um ídolo surdo, se Tu os aceitas ao pé da letra.
Não aceita, ó Senhor, nosso sentido literal. Senhor, em tua grande
Contínua fala, traduz nossa metáfora claudicante.
(C.S. Lewis)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

finalmente, o site

Queridos amigos, finalmente nasceu o meu site. Visitem: www.gladircabral.com.br. Ele nasceu deste blog, por isso o conteúdo ainda é bastante semelhante. Mas pouco a pouco vou inserir no site informações novas, download de música, letras, cifras coisa e tal. Mas pretendo continuar com o blog até onde for possível. Espero vocês lá. Abraços, Gladir

uma canção nova

Despedida Se um dia você viajar pra Goiás E passar a porteira dos campos gerais Não se avexe e ande um pouco mais E será bem-vindo em meus quintais Com violas, cantorias. E se um dia você for ao Sul do Brasil E for tempo de inverno ou dia de frio, Provará o nosso chimarrão, Ouvirá, quem sabe, uma canção E haverá entre nós comunhão. Contaremos muitos causos, Lendas do sertão, Partiremos sobre a mesa Frutos deste chão, Levaremos na algibeira A recordação de um tempo tão bom. Se a distância um dia se estender entre nós E deixar-nos mudos, pensativos e sós, Os caminhos é que falarão Dos amigos que sempre serão, Pela fé, companheiros e irmãos.

eixo

No fundo do poço há plena paz de águas puras e límpidas, ainda que abscônditas. No centro da roda de engenho o movimento é mínimo quase nulo, neutro, pois no eixo está a força contida que sustém os braços abertos de quem gira. No centro da Terra, no coração quente e escuro da Terra, ignorando tempestades, metrópoles, aviões e bombardeios, ondas e navios bravios, pulsa a vida.