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uma canção nova


Despedida

Se um dia você viajar pra Goiás
E passar a porteira dos campos gerais
Não se avexe e ande um pouco mais
E será bem-vindo em meus quintais
Com violas, cantorias.

E se um dia você for ao Sul do Brasil
E for tempo de inverno ou dia de frio,
Provará o nosso chimarrão,
Ouvirá, quem sabe, uma canção
E haverá entre nós comunhão.

Contaremos muitos causos,
Lendas do sertão,
Partiremos sobre a mesa
Frutos deste chão,
Levaremos na algibeira
A recordação de um tempo tão bom.

Se a distância um dia se estender entre nós
E deixar-nos mudos, pensativos e sós,
Os caminhos é que falarão
Dos amigos que sempre serão,
Pela fé, companheiros e irmãos.

Comentários

Gladir, cheguei no seu blog através de uma pesquisa que fazia, sobre o Aba Poemen. Para minha surpresa, seu blog foi o único site em português que tratava do assunto (em um post de 2005, se não me engano). Então. Gostaria de saber se você tem mais informações a respeito deste assunto.

Um abraço e bom ano!
Gladir Cabral disse…
Douglas: Paz!

Infelizmente eu não tenho mais acesso àquela fonte de onde tirei a citação do Aba Poemen. Tratava-se de um site dos irmãos Bruderhof, que foi tirado do ar.

Abraços,

Gladir
Grande mestre
bela letra
sucesso e felicidades em 2008

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Queridos amigos, finalmente nasceu o meu site. Visitem: www.gladircabral.com.br. Ele nasceu deste blog, por isso o conteúdo ainda é bastante semelhante. Mas pouco a pouco vou inserir no site informações novas, download de música, letras, cifras coisa e tal. Mas pretendo continuar com o blog até onde for possível. Espero vocês lá. Abraços, Gladir

eixo

No fundo do poço há plena paz de águas puras e límpidas, ainda que abscônditas. No centro da roda de engenho o movimento é mínimo quase nulo, neutro, pois no eixo está a força contida que sustém os braços abertos de quem gira. No centro da Terra, no coração quente e escuro da Terra, ignorando tempestades, metrópoles, aviões e bombardeios, ondas e navios bravios, pulsa a vida.

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O sonho da semente é o trigo O sonho do padeiro, o pão O sonho do poeta, o livro O sonho do livro, a visão O sonho da visão, a estrela O sonho da estrela, o céu O sonho do céu, o Filho Amado que um dia nasceu em Belém e foi qual semente que morre e foi qual poeta que canta e foi como a gente que parte e que come pão, livro, estrela e céu